Eu sou do tipo inquieta e curiosa. Eu penso, logo escrevo. Aqui vocês irão encontrar pelo menos um terço dos meus pensamentos diários. Não me limito a apenas imaginar, eu coloco no papel e eternizo histórias, pra serem lembradas o tempo todo.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Recomeço...

E então, aconteceu. Ela abriu os olhos e se viu mulher, se viu independente demais pra continuar vivendo da forma como vivia há anos. Aqueles dias estúpidos e sem cor nunca mais iriam acontecer. Nunca mais.
E aí a pergunta que jamais será respondida. Por que o homem necessita tanto perder e se sentir só, pra valorizar o que tinha até ontem bem na frente do nariz dele? Colocando a melhor roupa, a melhor calcinha, o melhor perfume e rebolando na cara do animal pra que ele notasse uma mísera vez aquela bunda que tanto mexeu com ele quando se conheceram. Dói né? Dói não ser sentida, não ser notada, não ser ouvida. Mas, dói muito mais quando tu demora pra sentir que dói a ponto de não querer mais que doa. Vocês entenderam? Sim, as mulheres que já passaram por isso entenderam até demais.
Só que sentindo tanto, tomou aquela decisão dolorosa e ponto. Pra ela acabou ali, naquele momento. E pra ele? Pra ele recém começou, pra ele começou no momento que foi largado. E ele se pergunta " Porra, onde é que eu estava quando ela decidiu isso tudo sozinha? "
Sozinha? Que sozinha meu bem. Essa decisão foi tua há muito tempo. Uma decisão totalmente egoísta e machista de achar que ela não se viraria sozinha.
E agora? Ah, agora ela está batendo cabelos ao vento, subindo no salto em qualquer momento do dia, experimentando aquele batom vermelho que até ontem estava guardado na caixa dos makes. E ele? Ah, ele deve estar procurando uma forma de reconquistá-la. Quem sabe caixa de bombom e chocolates? Não, obrigada!

Dedicado à todas aquelas mulheres lindas, maravilhosas e decididas que eu já conheci na minha vida. Um beijo suas guerreiras!

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